RASGADA COMO FOSSE FARRAPOS
Por Graciano
Caseiro
Procurando algo, agarrada a uma situação, que canção;
De desprovimento, destemidos momentos heroico,
De uma história marginalizada,
Envolvendo padrões nada resolvidos.
De uma história marginalizada,
Envolvendo padrões nada resolvidos.
Adolescente sendo estuprada,
Indefesa essa anormalidade,
De uma história estranha,
Uma sociedade desprotegida,
Em busca de respostas das autoridades.
Mulheres sendo atacadas, estupradas,
Estupro de uma jovem senhora da comunidade,
Estupro de uma jovem senhora da comunidade,
Reduzida a situações, rasgada como fosse farrapos,
Buscando soluções afastadas da alma.
Buscando soluções afastadas da alma.
Num beco cheio da escuridão,
E a vida nunca foi fácil,
Teve que ir a luta, sumiço da justiça,
Cercado de luxo, matriarcas achando ser deus.
É o oposto de uma cidadania
Que tem até herói,
Achando serem super heróis
Que tal aventurar-se e buscar saída,
De uma cidade violenta para as enchentes
E que um dia vão se encontrar.
Estupro de uma menina inocente,
Estupro de uma menina inocente,
De um namorado monstruosos,
Agindo como uma meretriz
Pelos marginais de uma mulher.
Pelos marginais de uma mulher.
Estupro sem punição, e aí!
Punição, perdão, sendo assistido,
De uma sociedade repulsiva
E até desejado na alcova!
E até desejado na alcova!
Hediondo para uns,
Vítimas para outros,
E para outros somos abordados,
Buscando prazer para o seu algoz.
Excitante para uns,
Revoltante para as vítimas,
Estupro desta surreal sociedade,
Estupro desta surreal sociedade,
Da qual nascemos, e pensamos sou um abortado,
E que tornou uma virgem, em uma mulher.
E que tornou uma virgem, em uma mulher.
Inconformismo, determinação e atitudes
Fazem a diferença na hora de buscarmos
Uma solução, uma resposta
Para podermos somar para diminuir.
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